Fonoaudiologia, saúde, atualidades...

A velhice não é um período caracterizado só por perdas e limitações: sendo possível manter e até aprimorar as funções cognitivas, físicas e afetivas, a despeito do aumento da probabilidade de doenças e limitações.

Um dos desafios que as ciências atualmente enfrentam é o de perceber os limites e as potencialidades para o desenvolvimento na velhice, assim como as condições que aceleram, retardam ou compensam os resultados das mudanças ocorridas como conseqüência do envelhecimento.

A Fonoaudiologia no Brasil vem pesquisando a linguagem do indivíduo idoso nos casos de afasias e das demências senis, e também são realizados estudos para compreender e minimizar as conseqüências da presbiacusia (perda auditiva decorrente do envelhecimento) e da presbifonia (alteração da voz) na comunicação.

Quanto ao fonoaudiólogo, este contribuirá no tratamento das alterações de linguagem sobre os déficits cognitivos e lingüísticos, sobre as desordens da fala quanto à forma e função dos órgãos fonoarticulatórios e sobre os distúrbios do sistema estomatognático (sucção, mastigação e deglutição), resgatando a qualidade física, comunicativa e social do indivíduo.

Cabe aos profissionais que lidam com o envelhecimento orientar os idosos quanto aos aspectos relativos a uma vida qualitativamente melhor: adoção de uma alimentação equilibrada, manutenção de hábitos saudáveis, combate ao sedentarismo, práticas voltadas à prevenção de doenças, manutenção das relações afetivas e sociais e das atividades que favoreçam as interações e o uso da comunicação.

Para falar e ouvir melhor procure sempre um fonoaudiólogo!

domingo, 23 de maio de 2010

Quando procurar um fonoaudiólogo?



  • Alterações na mastigação, na mudança da consistência alimentar, na deglutição alterada, diminuição da sensibilidade oral, diminuição da produção de saliva, declínio da sensação gustativa e do olfato com diminuição da sensação do prazer em comer, desordens nutricionais, má higiene oral, voz molhada durante a refeição ou refluxo alimentar nasal, grande acúmulo de saliva na boca, dores ao engolir, febres constantes, lesões na mucosa, alterações na inteligibilidade da fala, insatisfação estética orofacial.
  • Alteração na capacidade de comunicação: 
  1. cansaço à produção da voz, esforço, dor e/ou sensação de ardor à produção vocal, dor muscular na região cintura escapular, sensação de corpo estranho na laringe, tremor vocal, estridor inalatório, hipernasalidade, disartrias e as apraxias.
  2. diminuição da sensibilidade auditiva acompanhada ou não de zumbido, isolamento social, incapacidade auditiva (igreja, rádio e tv), intolerância a sons, dificuldade de participar de conversação ou falar ao telefone.
  3. dificuldades da linguagem, dificuldades de memória persistentes, dificuldades em nomear objetos, em interpretar uma história.

2 comentários:

  1. Esse estudo é muito importante, para todas as pessoas pois nois convivemos com pessoas de todas as idaades e de varias profissões,no meu caso sou professora e esses tipos de problemas podem nos agravar mais cedo, de varias formas e nao temos um acompanhamento devido. E muito imporantante termos um acompanhamento de um Fonoaudiologista sempre para mantermos uma boa saude a esse respeito, que importante para toda vida.

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  2. Sim, um fonoaudiólogo é muito importante também pra você que é professora. Procure sempre obter informações sobre cuidados com a voz!
    Muito obrigada pela visita!
    Volte sempre!

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